Estratégias de Precificação: Como Cobrar Mais e Vender Melhor
- gil celidonio
- 31 de out.
- 6 min de leitura
O método prático para cobrar o que seu produto vale, aumentar margem e manter a conversão — já nas próximas 2 semanas
A história que mudou minha visão sobre preço
Eu ainda lembro da noite em que quase encerrei minha loja online. Era meia-noite, planilhas abertas, anúncios rodando e faturamento até bom. O problema? A sensação sufocante de que eu trabalhava três vezes mais para lucrar metade. Cada promoção parecia um atalho para o prejuízo.
Foi quando um amigo me apresentou Gil Celidonio. No primeiro call, ele não falou de anúncio, nem de tráfego. Perguntou: “Qual é a sua margem de contribuição por SKU e por canal?” Eu, Rafael Monteiro, dono de um e-commerce de acessórios, congelei. Descobri ali que meu gargalo não era tráfego. Era preço.
Gil mostrou que minha estratégia de precificação era reativa: eu “seguia o mercado”, baixava preço por medo e escondia frete. Ele disse: “Preço é alavanca, não etiqueta. Se você não controla a alavanca, ela te controla”. Em 30 dias, reancorei minha oferta, tirei a dependência de descontos e subi preço em 12% — e as vendas subiram. Não foi sorte. Foi método.
O gargalo que trava seu lucro
Se você vende online, o gargalo que mais suga margem raramente é a falta de visitas. É a incapacidade de formar preço por valor, medir impacto por canal e executar rápidas microvariações de preço sem perder a narrativa da marca.
O que realmente está te travando
Preço definido “pelo concorrente” — você vira refém do menor preço e ensina seu cliente a esperar promoção.
Frete e taxas fora da conta — sua margem evapora sem você perceber.
Catálogo com heróis e vilões — poucos itens bancam o resto, mas o preço é tabelado para todos.
Medo de subir preço — falta de dados sobre elasticidade e valor percebido.
Destravando com a Teoria das Restrições
Aplicando a Teoria das Restrições (TOC) à precificação, a cadeia fica assim:
Identificar a restrição: O ponto que limita seu lucro. Ex.: falta de visibilidade de margem por SKU e canal.
Explorar a restrição: Maximizar o que dá para fazer hoje. Ex.: criar degraus de preço, reancorar ofertas e testar bundles.
Subordinar o resto: Toda operação obedece à restrição. Ex.: tráfego, mix e promoções passam a servir o plano de margem.
Elevar a restrição: Implantar precificação dinâmica, melhorar copy de valor e segmentar por perfil de cliente.
Voltar ao início: Ao elevar, surge nova restrição. Ciclo contínuo.
Quando você trata preço como a restrição principal, sua operação para de sangrar em desconto e passa a capturar valor de forma sistemática.
Provas que não dá para ignorar
Estudo clássico mostra que um aumento médio de 1% no preço pode elevar o lucro operacional em até 11%, mantidas as vendas estáveis.
Empresas com estratégia de preço baseada em valor registram crescimento de margem 25% maior do que as que precificam por custo+markup.
No e-commerce, pacotes (bundles) elevam o ticket médio em 10% a 30% quando associados a ancoragem correta.
Transparência de frete e prazo reduz abandono de carrinho em 22% e permite sustentar preços mais altos sem fricção.
Tradução: estratégias de precificação bem implementadas geram lucro mais rápido do que cortar custos ou aumentar tráfego — porque atuam na alavanca mais sensível do negócio.
Um caso real: do preço tímido à fila de espera
Quando a Lívia Nogueira, fundadora da marca de cosméticos naturais Flor de Casa, procurou Gil Celidonio, ela vendia bem, mas com margem comprimida. A cada campanha, o ROI despencava por causa dos cupons que “pagavam a conta”.
O diagnóstico de TOC mostrou a restrição: catálogo sem papéis definidos, preços achatados e frete oculto. Plano de ataque:
Reancoragem: criaram um kit premium como âncora de valor; o preço do item individual ficou mais alto, mas parecia um “ótimo negócio” perto do kit.
Degraus de preço (good-better-best): três níveis de solução para públicos diferentes.
Bundles temáticos: +18% de ticket médio em 21 dias.
Frete transparente: ajuste de preço para absorver parte do frete nos SKUs heróis e reduzir abandono.
Resultado em 60 dias: preço médio +14%, margem de contribuição +26%, taxa de conversão estável e clientes repetindo compra. A restrição seguinte? Capacidade de produção de um SKU herói — sinal de que o preço estava correto e o motor finalmente tracionou.
O plano irresistível para destravar a precificação
Aqui está um roteiro prático de 14 dias para aplicar estratégias de precificação e cobrar mais sem derrubar a conversão.
Dia 1–2: raio-X da margem
Calcule a margem de contribuição por SKU e por canal (inclua taxas de gateway, marketplace, fulfillment e frete médio).
Identifique SKUs heróis (20% que geram 80% do lucro).
Dia 3–4: mapeie valor percebido
Liste benefícios tangíveis (durabilidade, velocidade, economia) e intangíveis (status, comunidade, garantia).
Analise reviews e tickets do suporte para extrair linguagem real de clientes.
Dia 5–6: defina a sua escada de preços
Crie 3 níveis: Essencial, Plus e Premium. O Premium serve de âncora para sustentar o preço do Plus.
Elabore bundles com ganho percebido de 20% a 40% sobre a compra avulsa.
Dia 7–8: teste de elasticidade inteligente
Selecione 3 SKUs heróis e rode testes A/B com variações de +/- 5% a 12% no preço.
Mantenha o tráfego estável e monitore conversão, ticket médio e margem.
Dia 9–10: copy que justifica preço
Reescreva páginas de produto com prova social, garantia clara, comparativo honesto e benefícios quantificados.
Transparência de frete e prazo acima da dobra para reduzir atrito.
Dia 11–12: subordine o tráfego ao preço
Direcione tráfego pago para as ofertas ancoradas (Plus e Premium) e use o Essencial como “porta de entrada”.
Ajuste campanhas de remarketing para reforçar valor, não desconto.
Dia 13–14: padronize e escale
Documente a política de preço, intervalo de variação por SKU e gatilhos de alteração (câmbio, demanda, estoque).
Implemente revisões semanais com painel de margem e alerta de ruptura.
Este plano integra a TOC: você identifica o gargalo (formação e sustentação de preço), explora (ancoragem e bundles), subordina (tráfego e promoções), eleva (testes e copy) e reinicia o ciclo.
Agende sua sessão de precificação com Gil Celidonio
Quer acelerar isso com segurança? Gil Celidonio e seu time oferecem uma Sessão de Diagnóstico de Precificação de 45 minutos para e-commerces e infoprodutores. Você sai com:
Mapa de margem por SKU e canal.
Plano de ancoragem e escada de preço.
3 testes de preço para rodar em 14 dias.
Vagas limitadas por semana (restrição real: agenda). Se fizer sentido, você recebe proposta para implementação completa. Se não, leva o plano e aplica com sua equipe.
Agende agora e vire a chave do seu lucro.
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Guia de apoio: métricas, ferramentas e erros comuns
Métricas que importam
Margem de contribuição por SKU e por canal.
Elasticidade de preço: quanto a conversão reage a ajustes de preço.
Ticket médio e mix de vendas por faixa de preço.
LTV (valor do cliente no tempo) versus desconto médio.
Abandono de carrinho por motivo de preço ou frete.
ROI por campanha considerando a margem pós-frete.
Ferramentas úteis (rápidas e acessíveis)
Planilhas + Looker Studio para painéis de margem.
GA4 para cohortes e funil por preço.
Shopify Functions/Apps ou VTEX/Tray para regras de preço e bundles.
VWO/Optimizely para testes A/B de preço e variações de oferta.
Klaviyo/RD Station para segmentar campanhas por nível de oferta.
Erros comuns que destroem margem
Copiar preço do concorrente sem entender custos e proposta de valor.
Descontos permanentes que treinam o cliente a esperar cupom.
Esconder frete (vira surpresa ruim no checkout).
Não separar preço por canal (site próprio, marketplace, WhatsApp).
Ignorar custos variáveis que mudam com volume.
FAQ rápido
1) Vou perder clientes se subir preço?Não, se você subir com método: ancoragem, bundles e copy de valor reduzem fricção. O objetivo é aumentar margem mantendo conversão aceitável.
2) Vale usar preço diferente por canal?Sim. No site próprio, você captura mais margem; no marketplace, use mixes e bundles para defender preço e evitar guerra.
3) Quanto testar por vez?Variações de 5% a 12% em 1–3 SKUs heróis por semana. Meça conversão, ticket e margem antes de escalar.
4) E se meu produto for comoditizado?Empacote valor: garantia, velocidade, experiência, conteúdos e comunidade. Preço deixa de ser só número.
5) Precificação dinâmica assusta o cliente?Se for caótica, sim. Se for clara, atrelada a estoque, prazos e pacotes, ela parece natural e até justa.
Conclusão: preço é estratégia, não etiqueta
Empreendedores que dominam estratégias de precificação crescem com menos ansiedade e mais caixa. Quando você alinha TOC com dados, copy e oferta, fica simples cobrar mais e vender melhor — sem depender de promoções eternas.
Se quiser um atalho com segurança, conte com a sessão de diagnóstico do Gil Celidonio. Vamos destravar seu gargalo de preço e fazer seu lucro aparecer.
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