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Como escolher palavras-chave que realmente trazem clientes

  • Foto do escritor: gil celidonio
    gil celidonio
  • 30 de out.
  • 6 min de leitura

Um método direto para atrair compradores, destravar seu gargalo e vender online com previsibilidade

Eu sou Gil Celidonio, e durante anos eu também errei no óbvio. Em uma terça-feira chuvosa, sentei com Marina Duarte, dona de uma pequena loja online de mochilas. Ela tinha gráficos impecáveis: tráfego crescendo, impressões subindo, cliques baratos. Mas, quando abri o dashboard de vendas, o silêncio falou alto. “Gil, eu fiz tudo certo. Por que ninguém compra?”



Ali, diante de métricas bonitas que não pagavam boletos, entendi o que ninguém lhe contou: palavras-chave não são sobre tráfego, são sobre intenção. Você não precisa de mais visitas — precisa do tipo certo de busca, feita por quem quer comprar agora.


Naquela tarde, trocamos termos de vaidade por termos de decisão. Em duas semanas, sem aumentar o orçamento, as vendas começaram a aparecer. Nada místico. Apenas a escolha precisa de palavras-chave que trazem clientes, não curiosos.



A objeção que parece lógica, mas custa caro

“Se eu ranquear para termos grandes, o resto vem.” Parece sensato, mas é perigoso. Volume sem intenção é fila na porta errada. O que muda o jogo é outra pergunta: “Qual palavra indica que a pessoa está pronta para comprar?”


  • Não é “o que é [produto]”.

  • É “melhor [produto] para [uso]”, “preço de [produto]”, “[produto] com garantia”, “frete rápido [produto]”.

  • Em anúncios, isso vale em dobro: correspondências amplas sem negativos drenam caixa.

A chave é construir uma árvore de intenção e posicionar seu conteúdo e suas campanhas onde o desejo já virou decisão.



O gargalo invisível que trava suas vendas

Todo sistema tem um gargalo. No seu marketing, ele costuma ser a seleção de palavras-chave: você atrai volume informativo e deixa de lado os modificadores de compra. Resultado: tráfego sem lucro e equipe exausta.


O caminho é simples e disciplinado:


  • Identifique o gargalo: quais páginas e termos recebem tráfego, mas não convertem?

  • Explique por quê: falha de intenção (busca errada), oferta fraca (página fraca) ou atrito (carregamento, confiança)?

  • Subordine tudo ao gargalo: por 30 dias, só produza e otimize para palavras com intenção de compra.

  • Eleve o gargalo: crie páginas e anúncios específicos para esses termos, adicione prova social e clareza de oferta.

  • Quando destravar, um novo gargalo aparece (logística, atendimento, checkout). Repita o ciclo.

O que mata crescimento não é falta de ideias. É insistir em otimizar o que não é o gargalo.



A prova: o que os números mostram quando você foca na intenção

Você não precisa acreditar em mim; faça a conta. Suponha que você tenha duas páginas:


  • Página A ranqueia para “mochila feminina”. 10.000 visitas/mês, 0,5% de conversão, ticket médio R$ 220. Receita: R$ 11.000.

  • Página B ranqueia para “mochila feminina couro legítimo frete rápido”. 1.200 visitas/mês, 3,2% de conversão, ticket R$ 280. Receita: R$ 10.752.

A Página B, com 12% do tráfego, quase empata a receita — e com ROI muito melhor. Isso acontece porque os modificadores sinalizam intenção de compra.


Outra evidência prática:


  • Termos transacionais (“comprar”, “preço”, “cupom”, “perto de mim”, “frete”) tendem a multiplicar a taxa de conversão quando comparados a termos informacionais.

  • Palavras de cauda longa (“melhor [produto] para [perfil] em [ano]”) geram tráfego menor, porém com receita por visita superior.

  • Em anúncios, listas de palavras negativas bem construídas reduzem custos por aquisição e removem buscas curiosas.

Se você pivotar 30% do seu esforço para termos com intenção de compra e construir páginas alinhadas, verá o gargalo se mover rapidamente.



A história: quando a loja pequena saiu do sufoco

Marina, da minha história inicial, vendia mochilas artesanais. Seu top 5 termos orgânicos eram “mochila feminina”, “mochila para faculdade” e “mochila estilosa” — lindos de ver, ruins de vender. Criamos um mapa de intenção com três categorias:


  • Informacional: “como limpar mochila de couro”, “tamanho de mochila para notebook”.

  • Avaliativo: “melhor mochila para notebook 15.6”, “mochila couro legítimo vs sintético”.

  • Transacional: “mochila couro legítimo com garantia”, “mochila pronta entrega SP”.

Descobrimos que as páginas de venda não existiam para a camada transacional. Em 14 dias, publicamos:


  • Coleção “Couro Legítimo com Garantia” com entrega em 48h (para SP).

  • Páginas comparativas “X vs Y” com call to action claro.

  • Guia “Melhor mochila para analistas de TI” com links para coleções específicas.

No tráfego pago, pausamos termos amplos, adicionamos negativos e migramos orçamento para correspondência de frase com modificadores. Em 6 semanas, o CPA caiu; a taxa de conversão subiu e, finalmente, o lucro apareceu. O gargalo saiu da aquisição para a operação — ótimo problema para se ter.



A solução irresistível: o plano de ação para escolher palavras-chave que atraem compradores


1) Ouça o cliente antes do algoritmo

  • Revise avaliações, chats e perguntas do suporte. Extraia as palavras exatas que as pessoas usam.

  • Liste dores (ex.: “não cabe notebook”), desejos (“parece couro de verdade”) e objeções (“frete demorado”, “sem garantia”).


2) Mapeie intenção por estágio

  • Informacional: “o que é”, “como”, “vale a pena”.

  • Avaliativo: “melhor”, “comparativo”, “para [perfil/uso]”.

  • Transacional: “comprar”, “preço”, “cupom”, “perto de mim”, “frete”, “garantia”.

Priorize transacional e avaliativo. Informacional só quando alimentar uma próxima etapa clara.



3) Gere sua lista-mãe de palavras-chave

  • Use combinadores simples: [produto] + [uso] + [material] + [medida] + [entrega] + [garantia] + [local].

  • Inclua qualificadores de compra: preço, desconto, parcelamento, pronta entrega, original, garantia estendida.


4) Enquadre o gargalo certo

  • Escolha 1 a 3 páginas para ranquear ou anunciar com intenção de compra. Nada além disso nos próximos 30 dias.

  • Crie clusters: um cluster por intenção + categoria. Ex.: “mochila couro legítimo + entrega rápida”.


5) Construa ou ajuste páginas que convertem

  • Título com palavra-chave e benefício claro.

  • Fotos reais, vídeo curto, tabela simples de medidas.

  • Prova social: avaliação, selo de garantia, prazo de entrega visível.

  • Oferta: preço, parcelamento, frete, devolução e CTA acima da dobra.


6) SEO on-page sem mistério

  • Use a palavra-chave principal no H1, variações em H2/H3.

  • URLs curtas com o essencial.

  • Links internos levando para a página money do cluster.

  • Schema adequado (Product, FAQ) quando fizer sentido.


7) Ads que não queimam verba

  • Comece com correspondência de frase/exata para termos com intenção.

  • Crie lista de negativos com informacionais e genéricos.

  • Direcione cada grupo de anúncios para a landing alinhada ao termo.


8) Mensure receita por visita, não só CTR

  • Instale eventos de compra e valor de conversão.

  • Crie relatórios por palavra-chave e por página.

  • Decida orçamento em cima de lucro incremental.


9) Eleve o gargalo e repita

  • Quando suas páginas transacionais estiverem performando, crie peças avaliativas que alimentam essas páginas.

  • Depois, faça conteúdo informacional apenas se empurrar tráfego para essas peças de decisão.


A oferta: implemente comigo e acelere seus resultados

Se você quer aplicar esse método com segurança e velocidade, ofereço duas formas de ajuda:


  • Sessão Estratégica 1:1 (90 minutos): mapeamos seu gargalo, priorizamos 10 a 20 palavras-chave com intenção de compra e definimos páginas e anúncios.

  • Implementação guiada por 30 dias: revisão de páginas, clusterização, negativos em Ads, rotina de métricas e checkpoints semanais.

Agenda limitada. Se você está pronto para focar em palavras-chave que realmente trazem clientes, vamos conversar.


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Métricas, ferramentas, erros comuns e respostas rápidas


Métricas que importam

  • Receita por visita por página money.

  • Taxa de conversão por intenção (informacional, avaliativo, transacional).

  • Share of intent: porcentagem do seu tráfego vindo de termos com modificadores de compra.

  • CAC e LTV por cluster de palavra-chave.

  • Tempo até o primeiro clique no CTA (indicador de atrito).


Ferramentas úteis

  • Google Search Console para descobrir termos reais que já acionam suas páginas.

  • Planejador de Palavras‑chave do Google Ads para demanda e variações.

  • Ahrefs, Semrush ou Similarweb para descobrir lacunas e termos avaliativos/transacionais.

  • Hotjar ou Clarity para ver onde as pessoas travam na página.

  • GA4 + CRM para medir receita por visita e CAC.


Erros comuns (e como evitar)

  • Escolher pelo volume e ignorar a intenção. Corrija com qualificadores de compra.

  • Querer ranquear a homepage para tudo. Crie páginas específicas por intenção.

  • Produzir “top 10” sem CTA para páginas de compra. Sempre amarre a próxima ação.

  • Negligenciar palavras negativas nos anúncios. Atualize semanalmente.

  • Canibalizar com múltiplas páginas para o mesmo termo. Defina a página canônica do cluster.

  • Esquecer de provar confiança: garantia, devolução e prazos visíveis.


FAQ

  1. Preciso de muito volume para vender?Não. Você precisa do volume certo. 300 visitas/mês com 3% de conversão e ticket de R$ 250 geram R$ 2.250 — mais que 5.000 visitas com 0,3%.

  2. Quanto tempo para ver resultados?Em Ads, dias. Em SEO, semanas a poucos meses, dependendo da concorrência e da qualidade das páginas.

  3. Funciona para infoprodutos e serviços?Sim. Substitua modificadores: “preço”, “consultoria”, “agenda”, “aulas ao vivo”, “garantia de satisfação”.

  4. Devo produzir conteúdo informacional?Sim, desde que alimente páginas de decisão com links e CTAs claros. Caso contrário, é vaidade.

  5. Como encontrar bons modificadores?Leia reviews, pesquise “perguntas relacionadas” e autocomplete; mapeie termos como preço, desconto, garantia, frete, perto de mim, original, para [perfil].


Conclusão: a palavra certa no lugar certo faz a venda acontecer

Palavras-chave não pagam contas. Compradores pagam. Quando você faz a transição do volume para a intenção, do conteúdo genérico para páginas e anúncios alinhados à decisão, o gargalo cede e a receita aparece.


Se quer acelerar esse processo, eu posso guiar você. Vamos identificar suas palavras-chave que trazem clientes, construir as páginas certas e medir o que realmente importa.


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